Silverlight 2.0 … sem Moonlight

Saiu finalmente a versão final do Silverlight 2.0, anteriormente conhecida como 1.1.

É uma tecnologia engraçada que tenho acompanhado, apesar de não ter tido tempo para me aprofundar nela. Gosto em especial da potencialidade de num site já existente utilizar a mecânica criada e “apenas” adicionar uma nova camada de interface.

No entanto fiquei algo desapontado com algumas coisas, como por exemplo a falta de apoio oficial para o Opera, mas em especial pela promessa falhada em relação aos sistemas Linux.

De inicio falou-se que haveria suporte para Silverlight através da equipa do Mono, depois falou-se que o Moonlight sairia a par com o Silverlight 1.1 final, e com as mesmas funcionalidades. Agora saiu o 2.0 mas o Moolight ainda se encontra na versão 0.8 com suporte para Silverlight 2.0 ainda experimental. Honestamente estava à espera de mais.

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Batalhando com o IIS 4 – IIS 6.0

A fase final do projecto foi a de testes nos sistemas operativos para os quais foi desenhado.

Um destes é o Windows Server 2003 que vem equipado com o IIS 6.0.

De inicio a configuração pareceu bastante fácil e tudo foi instalado facilmente, mas no momento de testar as páginas aspx davam direito a uma página 404.

Isto aconteceu devido à minha relativa pouco experiência com as versões server do windows, em que tudo é virado para segurança. Com tal uma das coisas desligadas por motivos de segurança é o suporte de ASP.Net no IIS 6.0.

Para resolver isto é simples, basta ir ao manager do IIS e seleccionar Web Service Extensions, isto fará aparecer no lado direito uma lista de serviços e o seu estado, basta mudar o ASP.Net para permitido e fica logo a funcionar.

E ainda se pode falar um pouco de permissões, pois no que toca a aplicações ASP.Net convém ter nas pastas as seguintes:

  • NETWORK
  • NETWORK SERVICE
  • ASPNET

A versão do 2003 testada foi a Web Edition e surpresa das surpresas, a única versão do SQL Server que funciona é a Express. Honestamente acho que isto é uma perfeita idiotice.

Projecto acabado

Bem, finalmente está acabado o projecto, ao fim de cerca de três meses e meio de trabalho intensivo.

Estou particularmente feliz pelo facto de ter sido avaliado com a nota máxima, em especial devido a um dos elementos do júri poder ser de certo modo considerado especialista na área.

De momento ainda não vou divulgar grandes pormenores em relação ao projecto em si, visto que ainda é um projecto de código fechado e eu e o meu colega ainda estamos a planear como o divulgar assim como que mais funcionalidades podem ser acrescentadas, pois não é um projecto académico, mas sim um com potencial comercial.

No entanto posso revelar o que foi utilizado para a sua criação:

  • ASP.Net 2.0 com extensões AJAX com código em C# – preferido em vez do 3.5 de modo a funcionar em Windows 2000
  • SQL Server Express 2005 –  sendo que também foi testado em versão Entreprise.
  • MapGuide Open Source 2.0.2 – que felizmente saiu a tempo de apresentar o projecto funcional em Firefox3
  • MapGuide Maestro 1.0.9 – infinitamente melhor que a ferramenta que vem incluída com o MapGuide, só não gostou muito foi de interagir com o MapGuide 2.0.2.
  • GDAL – que foi utilizado para alguns dos mapas que tivemos para testar, a nível de rasters
  • iTextSharp – que felizmente é Open Source pois acabamos por ter que criar o nosso próprio parser para a criação de PDFs.

Em conclusão, acabamos por utilizar principalmente software LGPL de modo a deixar uma porta aberta à comercialização com código fechado, apesar de poder também tornar-se eventualmente uma aplicação Open Source.

A única “falha” acaba por ser o facto de a aplicação não funcionar em Windows 2008 devido ao próprio MapGuide, no entanto funciona em Windows 2000 e com requisitos de hardware bastante baixos, sendo no fim a principal preocupação as velocidades de transferência quando estão a ser mostrados layers com rasters.

Acabo por não falar em possibilidade de funcionamento em sistemas Unix(Linux) principalmente devido a não me parecer que o Mono tenha chegado a um ponto que seja realmente uma alternativa viável para esta aplicação, além de que as licenças do Visual Studio não permitem a criação de aplicações sem ser para Windows e o VS é deveras indespensável na minha mente para ASP.Net.

MapGuide Open Source 2.0.2

Foi lançado o MapGuide Open Source 2.0.2 com várias correcções e melhoramentos, sendo provavelmente a mais importante a compatibilidade com o Firefox 3.

Deste modo a falha que ocorria no segundo browser mais utilizado está corrigida.

Ainda não tive oportunidade de testar, algo que pretendo fazer em breve.

Entretanto para os interessados basta ir à página do Mapguide.

Sou um PC!

Sou deveras um PC, mas tenho que confessar que dou para os dois lados, quer para Windows, quer para Linux.

Ribalta para o Javascript?

Pessoalmente acho o Javascript um pouco impróprio pois considero que seja pouco seguro e com o código demasiado visivel para qualquer uso importante, mas no que toca a melhorar o interface de utilizador nem é mau, só tem um pequeno grande problema: Performance pobre e inconsistente entre os browsers.

Este panorama parece estar a mudar, pelo menos no que toca à performance. Foram anunciadas várias soluções nos últimos tempos no que toca a melhorar a performance, umas mais prometedoras que outras.

SquirrelFish é o novo interpretador do Safari, prometendo ser 1.6 vezes mais rápido que  versões anteriores do Safari, e este parece ser a nova tecnologia com a menor melhoria.

TraceMonkey é a proposta da Mozilla para melhorar o desempenho no seu Firefox, dizendo ser até 83% mais rápido em alguns testes, sendo um compilador JiT permite tirar mais partido das capacidades do equipamento onde o browser, tornando o Javascript em algo semelhante a código nativo.

V8 é a solução demonstrada pela Google no seu novo browser, sendo uma máquina virtual de Javascript, sendo algo semelhante em conceito ao TraceMonkey, no aspecto em que também compila o código para que corra à mesma velocidade que código nativo. Este pelo menos de momento parece ser o mais rápido, apesar de tal já estar a ser contestado pela Mozila.

Curiosamente não tenho visto nenhum anúncio em particular sobre este assunto de parte do IE e do Opera, mas será de esperar que também estejam a trabalhar em algo de melhoria semelhante, senão correm o risco de começar a ficar para trás.

Neste momento já é possível ver as diferenças entre os diferentes browsers, em especial em aplicações como este protótipo do Wolfenstein 3D em Javascript.

Apesar de não passar de uma “brincadeira” existem aplicações mais sérias que se baseiam em Javascript, como o GMail, o Google Docs, o Zoho ou o eyeOS para não falar das várias aplicações de mapas, e nisto se começa a ver a tendência para para uso de Javascript como a força motriz dos interfaces em conjunto com CSS.

Com um melhoramento significativo do desempenho do Javascript pluggins como o Silverlight e Flash podem passar a ser mais visualizadores de media que algo utilizado na criação de interfaces, devido também ao “peso” que aplicações mais avançadas podem ter nesses pluggins.

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Anúncios

Parece que estamos mesmo numa era de publicidade. Têm surgido ao longo do tempo vários anúncios de várias fontes para tentar chamar a atenção para os seus sistemas operativos.

O mais recente é um da Microsoft criado pelo Seinfeld, sendo o primeiro de uma série.

Honestamente não percebi, mas pronto, está lançado, vamos ver se isto leva a algum lado.

 

Antes deste surgiu um anúncio sobre a experiência Mojave.

Falsa experiência ou não, o anúncio ilustra bem algo que já venho a dizer há algum tempo, o Vista ganhou muito má fama, em especial devido às betas, e também a fama de ter requisitos muito elevados, o mesmo que curiosamente aconteceu ao XP. Eu, por exemplo, corro o Vista num PIV3.4GHz com 1GB de RAM e corre bem, incluindo jogar (quando tenho tempo) sem problemas, algo que estou farto de ler por todo o lado que é impossível fazer só com 1GB de RAM no Vista.

 

Mas não se pode falar de anúncios sem relembrar os que já são clássico: PC vs MAC

No filme estão vários mas não todos, basta ir ao YouTube e procurar, são todos bastante engraçados. Gostei em especial o “crash”.

 

Há ainda outra série de 3 anúncios, um pouco menos conhecida: PC vs MAC vs Linux

De um aspecto mais “amador” mas também deveras engraçados, tendo sido lançados em gozo/resposta aos anteriores.

Impressões sobre o Chrome

Bem, como muita gente tenho utilizado o Google Chrome desde ontem para experimentar e até agora é engraçadito.

Primeiro e mais importante para mim neste momento foi que o projecto trabalha normalmente com o browser, coisa que cheguei a pensar que não acontecesse há semelhança do que se passou com o Firefox 3 devido a usar uma máquina virtual para correr Javascript, curiosamente não corre correctamente o primeiro básico presente na Live Application Gallery do Mapguide.

No entanto ainda não tive oportunidade de testar no Windows XP tendo em conta que uso o Windows Vista SP1 como SO. Digo isto pois tenho lido pela net que algumas pessoas tiveram problemas com alguns sites, mas curiosamente parece que esses problemas ocorrem no XP e não no Vista, mas pode ser só coincidência.

Surpreendente foi verificar que Flash, Silverlight e WMP funcionaram todos ao arranque sem necessidade de instalar nada, se isto é devido a usar instalações já existentes ou por já trazer incluído no browser é que não sei.

Parece ser bastante rápido no arranque e também leve, apesar de não ser algo tão linear de se verificar como outros browsers visto que no gestor de tarefas aparecem vários processos, no entanto o Chrome tem um gestor de tarefas próprio que indica o uso de memória, CPU e rede de cada separador e pluggin. Isto foi feito para tornar cada separador independente e caso rebente não levar todo o browser consigo. É um conceito muito bom, mas não é novo, pois o IE8 já mostra algo semelhante há algum tempo.

A barra de endereços é algo estranha visto ser uma mistura do normal com a barra de pesquisa e uma versão algo pobre da barra do Firefox 3. O conceito em si não é mau, mas não acredito que os utilizadores comuns achem grande piada terem que quase escrever em código e com teclas de atalho para escolher o motor de busca que querem utilizar. Pesquisar um filme no IMDB e a seguir algo no Dicionário Priberam deixou de ser uma tarefa simples e linear na minha opinião.

Tenho que referir que o aspecto em si é engraçado, uma mistura do Opera com o IE7/8 no que toca à simplicidade. Gostei em particular da integração com o Aero no Vista, dá gosto de correr a aplicação sem ser maximizada, algo que normalmente não faço.

A página inicial é curiosa, no que toca a pegar na ideia do Opera e fazer com que se gere automaticamente com base em histórico. Não sei se resultará muito bem com os utilizadores comuns, mas em alguém como eu que visita milhentas páginas todos os dias parece não estar a resultar muito bem. Foi no entanto um bom toque adicionar motores de pesquisa a essa página, com base na utilização, mas não me parece que chegue para aliviar o mau uso da barra de endereços como barra de pesquisa.

Ainda faltam algumas coisas como suporte para RSS e extensões, mas tal era de esperar em parte devido a ser uma primeira beta de um browser novo.

Em tons de conclusão é bastante aceitável para uma primeira tentativa apesar de não ter algo que já não tenha sido falado para outros browsers, mesmo que algumas coisas apenas em conceito. Já se pode utilizar como browser principal para que não tem uma utilização muito avançada.

No que toca a concorrências acredito que mais que o Firefox, o Chrome seja capaz de fazer mossa no IE devido a dois factores:

-Publicidade, pois por mais que o Firefox se tente publicitar nada é melhor que um anúncio escarrapachado na página de pesquisa do Google para chamar a atenção, e com 70% das pesquisas efectuadas nesse site é de esperar que muita gente que nunca pensou que houvesse alternativa ao IE vá espreitar e até gostar.

-Marca, tendo em conta que até já foi aceite como verbo em alguns dicionários de língua inglesa, Google tornou-se uma marca de confiança entre os internautas, o que fará com que o factor de desconfiança em tentar um browser novo seja reduzido.

Isto é no campo Windows, no campo Linux outra batalha vai decorrer, cujo resultado não me atrevo a adivinhar, visto que nos últimos tempos o Firefox tem vindo a ser cada vez mais o browser predefinido das distribuições mais populares, sendo nesse aspecto algo semelhante ao IE em Windows.

No que toca ao Mac honestamente não sei como será, penso que o Safari domina mas não sei até que ponto, embora suspeite de uma situação semelhante ao IE.

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Seadragon e Photosynth

Já há algum tempo que queria escrever um pouco sobre tecnologias que se não soubesse que existem mesmo diria que pertenciam à categoria de conceitos de tecnologia futura.

O Seadragon é uma tecnologia de visualização de imagens que está a ser neste momento desenvolvida no Microsoft Live Labs e permite navegar em e entre imagens a grandes velocidades, independentemente do tamanho e resolução das imagens, mantendo a performance consistente.

Isto é conseguido seguindo o principio que a única coisa que pode limitar a velocidade é o número de pixeis visíveis a cada momento.

Uma das aplicações desta tecnologia é o Photosynth que utiliza o Seadragon em conjunto com várias técnicas de mapeamento para criar ambientes navegáveis criados a partir de fotos, permitindo navegar de foto em foto como se atravessássemos o espaço físico capturado nessas fotos.

Esta apresentação já foi feita há algum tempo e num evento TED de modo que não notem a intro e o fim

Neste momento já se podem criar Synths (ambientes criados através de fotos) no site oficial: http://photosynth.net/

O Photosynth é algo que está a ganhar imensa popularidade, tanto que está a ser utilizado pela NASA e até já apareceu numa série de televisão, nomeadamente o CSI:NY

Google Chrome confirmado

Bem, não demorou muito a chegar a confirmação depois de tanto aparato pela blogosfera:

Google Chrome oficialmente anunciado

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